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Continue LendoGlossário Fui ao Mar
Navegar por novos sabores é o que nos inspira todos os dias. Mas por trás de tantas receitas e ingredientes, existem pessoas, culturas e saberes que recontam essas histórias todos os dias. Por isso, decidimos criar o glossário da Fui ao Mar, com descrições, tradições e curiosidades sobre gastronomia e tudo o que está em seu entorno.
A Fui ao Mar é uma empresa de alimentos especializada em pescados e frutos do mar em conserva, azeites e condimentos importados de Portugal, França e Espanha. Todos esses produtos atravessam um longo caminho antes de chegar à nossa mesa.
São séculos de conhecimentos que passam de geração a geração. São pessoas, culturas e tradições que tivemos o prazer de conhecer de perto e agora trazemos para o consumidor brasileiro.
O nosso próprio buscador, como podemos chamar, é um projeto que estará sempre em atualização para que você enriqueça seu conhecimento todos os dias.
Além disso, é um projeto colaborativo. Então, se você tiver alguma ideia ou dúvida, envie-nos para que possamos apurar e criar novos capítulos.
Conhecimento é o que nos move e queremos compartilhá-lo com vocês. Navegue por novos sabores e pelas curiosidades do glossário da Fui ao Mar!
Glossário Fui ao Mar
Piri-piri
Piri-piri é uma pimenta muito tradicional da gastronomia portuguesa. Vermelha, pequena e muito picante, no Brasil ela recebe o nome de malagueta.
Seu nome e história carregam a cultura africana, tendo sido importada pelos portugueses durante a colonização de Moçambique e Angola.
A característica marcante é, claro, a ardência. Isso se deve à quantidade elevada de capsaicina presente na pimenta.
Na gastronomia, ela é usada no preparo de molhos e salpicada como tempero de alimentos.
Uma curiosidade sobre a pimenta piri-piri é que quanto mais quente a região do plantio, mais ardente é o sabor.
Conserva
A diferença entre alimentos em conserva e alimentos com conservantes confunde muitas pessoas. Apesar de serem palavras irmãs, existe um sentido nutricional importante a ser explicado.
Os conservantes são ingredientes sintéticos adicionados em alimentos para aumentar o seu prazo de validade.
A conserva, por sua vez, é um processo natural de preservação de alimentos, geralmente feito com óleo e sal. Os peixes em conserva, por exemplo, são feitos apenas com sal e azeite. Isso garante um prazo de validade de até 4 anos. Durante o processo, o sal desidrata a carne do peixe, retirando o oxigênio necessário para a sobrevivência de bactérias.
Além disso, a conserva em óleo permite que os alimentos sejam armazenados em temperatura ambiente, tendo sido um dos principais métodos de preservação antes da invenção da geladeira.
Por não conter aditivos químicos, a conserva não é maléfica à saúde. E esse processo ainda aflora o sabor do alimento, que fica mais saboroso com o passar do tempo.
Pesca de cerco flutuante
É um tipo de pesca artesanal feita por pequenas embarcações. A pesca de cerco flutuante é considerada sustentável por não utilizar ferramentas que agridam o meio ambiente, como barcos a motor, além de respeitar o ciclo de reprodução das espécies.
Dessa forma, pescados pequenos ou pescados em época de desova não são capturados.
Esse modelo de pesca funciona como uma armadilha. Primeiro define-se o caminho a ser percorrido pelo peixe. Depois, as hastes chamadas “rodos” são fixadas no fundo do mar. Por fim, a rede é conectada nos rodos e o cerco está montado.
Outra característica é que o cerco flutuante fica próximo à costa, em profundidades de 5 a 20 metros.
A pesca de cerco flutuante foi inventada pelos japoneses e atualmente é praticada em todo o mundo. É uma técnica amplamente utilizada por pequenos produtores, que vivem das idas e vindas ao mar todos os dias.
Em algumas épocas do ano o cerco flutuante não é permitido. Assim, os pescadores precisam desarmar a armadilha e aguardar até a próxima estação.
Azeite de oliva
Também chamado de “ouro líquido”, o azeite é o óleo produzido a partir das azeitonas, fruto da árvore olea europaea, conhecida como oliveira.
A produção começa com a colheita selecionada dos melhores frutos das oliveiras, que têm o auge entre 10 e 35 anos. Além disso, é preciso esperar a melhor época do ano que, na Europa, é entre os meses de novembro e janeiro.
Depois, as azeitonas são amassadas formando uma pasta oleosa. Dessa pasta é feita a separação do líquido que resulta no azeite. Quanto mais rápido o processo entre a colheita e a extração do óleo, melhor a sua qualidade.
Uma das características mais marcantes do azeite é o nível de acidez, que o classifica como virgem ou extravirgem. O azeite extravirgem não pode ter acidez superior a 0,8%. No azeite virgem, o nível de acidez deve variar entre 0,8% e 2,2%.
Ômega 3
O ômega 3 é um tipo de gordura boa para o nosso corpo, que auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e no aumento do colesterol bom (HDL).
Porém, o ser humano não produz esse tipo de gordura, sendo necessário consumir alimentos com ômega 3. Mas você sabe por que o peixe produz esse tipo de ácido graxo?
Algumas espécies, especialmente os peixes selvagens que vivem em mar aberto, têm a capacidade de produzir uma gordura chamada ácido docosahexaenóico (DHA). Esse tipo de gordura é essencial para a sobrevivência desses peixes, pois atua no fornecimento de energia, na proteção de órgãos e na produção de hormônios.
Quando a cadeia molecular da gordura é quebrada, surge o ácido graxo, que chamamos popularmente de ômega 3.
Na forma física, essa gordura tem a textura de óleo e é consumido em deliciosas receitas com peixes.
Alimentos Desidratados x in natura
Muito apreciados, os alimentos desidratados são excelentes fontes de nutrientes, vitaminas, minerais e fibras.
Mas qual a diferença entre um alimento desidratado e in natura? A quantidade de água! As frutas e legumes desidratados passam por um processo de desidratação que elimina quase toda a água da fruta in natura.
Além disso, as propriedades nutricionais dos alimentos não são perdidas no processo, o que os torna uma fonte rica de nutrientes.
Chaputas
Quase desconhecida no Brasil, a 𝗖𝗵𝗮𝗽𝘂𝘁𝗮 é um peixe muito popular na Europa, apreciada pelo 𝘀𝗮𝗯𝗼𝗿 𝗱𝗲𝗹𝗶𝗰𝗶𝗼𝘀𝗼 𝗱𝗮 𝗰𝗮𝗿𝗻𝗲 e por ser rica em nutrientes como vitaminas B6, B12, D e minerais como potássio e fósforo.
A 𝙗𝙧𝙖𝙢𝙖 𝙗𝙧𝙖𝙢𝙖, nome científico da Chaputa, vive nos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico Sul e no Mar Mediterrâneo. Seu habitat natural são as profundezas de até 1.000 metros, onde se alimenta de peixes e moluscos menores e migra para a superfície para se reproduzir.
𝗘𝗺 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹, 98% da pesca dessa espécie é artesanal, o que garante o consumo sustentável e produção econômica abundante todos os anos.
A Chaputa é um peixe de porte grande, chegando a 70cm de comprimento e 6 kg. Além disso, essa espécie pode viver até 25 anos.
𝗡𝗮 𝗴𝗮𝘀𝘁𝗿𝗼𝗻𝗼𝗺𝗶𝗮, pratos como a chaputa assada ou frita estão entre os mais populares. Nosso fornecedor parceiro Luças, de Portugal, é um dos únicos que produz a espécie em conserva, realçando ainda mais o sabor desse peixe.
Ventresca de atum
A ventresca de atum não é um termo comum para os brasileiros, mas saiba que é a parte nobre dessa espécie de peixe.
Fazendo uma simples comparação com a carne bovina, que é mais conhecida no Brasil, a ventresca é como se fosse a picanha do atum. Agora ficou fácil, mas tem mais.
Ventresca vem de ventre, e é a região localizada na barriga do atum. Essa parte do peixe acumula uma grande quantidade de gordura, que é o famoso ácido docosahexaenóico (DHA), ou simplesmente ômega 3.
Dessa forma, a ventresca de atum é muito apreciada na gastronomia pela textura cremosa, maciez da carne, riqueza nutricional e pelo sabor, já que o próprio ômega 3 encontrado nessa parte do atum é suficiente para dar sabor às receitas.
O atum como um todo também é uma espécie de peixe rica em nutrientes e você pode saber mais sobre o assunto neste texto especial.
Caviar de Erizo
A palavra caviar é mais comum no nosso cotidiano, mas poucas pessoas sabem o que realmente significa. Caviar são ovas de peixe e frutos do mar e ovas são as partes genitais dessas espécies (não precisa fazer cara feia).
As ovas são consideradas a maior iguaria da gastronomia marítima. Apenas algumas espécies são aptas para o consumo desse alimento e, além disso, precisam estar no ciclo perfeito de vida que permita o preparo do caviar. Ou seja, o caviar é bem raro.
As ovas ainda podem ser ovas “duras” (feminina) e ovas “moles” (masculina).
Já o erizo é a tradução em espanhol para ouriço-do-mar. Assim, ovas de ouriço-do-mar ou caviar de ouriço-do-mar é a iguaria oferecida pela Fui ao Mar. Produzido em conserva de forma artesanal, o Caviar de Erizo é o ingrediente perfeito para receitas sofisticadas.
O Caviar de Erizo do nosso fornecedor Real Conservera Española é TOP 10 entre as melhores conservas do mundo.
Zumburiñas
Lê-se zumburinhas, em português, ou por outro nome que você já vai conhecer e talvez já tenha ouvido. As zumburiñas são pequeno moluscos bivalves, ou seja, conchas que se fecham e a protegem por dentro. Medem entre 6 e 7,5 cm e suas conchas são de cor violeta e formato oval.
Elas vivem no fundo do mar, em profundidades de 80 metros.
No Brasil e em Portugal, é mais provável que elas sejam encontradas com o nome de vieira, mas na Espanha vieira é um outro tipo de molusco. Ainda assim, as zumburinãs são pouco conhecidas, o que nos motivou a apresentá-la a você.
Sua pesca é extremamente controlada, o que valoriza as zumburiñas e sofistica o alimento. No Brasil, você encontra as zumburiñas guisadas em conserva, pois importamos da La Brújula, nosso fornecedor parceiro da Espanha
Por lá, o molusco pescado na Galícia (norte da Espanha) atinge a escala máxima de qualidade, por conta da época da pesca, entre setembro e maio, e da temperatura fria da água.
Na gastronomia, elas são consideradas uma iguaria. O sabor é exótico, levemente adocicado e de textura macia. As formas mais tradicionais de consumo são em receitas como empanadas, no recheio, grelhadas ou refogadas.
Navajas
Essa iguaria gastronômica é bem difícil de ser encontrada e pescada. As navajas são moluscos bivalves (envolvidos por uma concha carbonatada formada por duas valvas) que vivem nos solos arenosos do fundo dos mares.
Elas são encontradas em pequenas profundidades, perto da costa, o que facilita a pesca de mergulho. As navajas têm a capacidade de cavar buracos na areia e lá se escondem, subindo apenas para se alimentar de plânctons.
Quando não estão submersas, uma pequena parte do seu corpo fica visível, sendo encontradas por mergulhadores que fazem a pesca à mão. Por conta disso, esse tipo de pesca é muito trabalhosa, mas a única forma sustentável de capturar as navajas.
A região da Galícia, na Espanha, é um dos habitats desse molusco, o que torna comum a pesca e o consumo por lá. A pesca é permitida em todos os meses do ano.
As navajas medem entre 7 e 15 cm e têm um formato cilíndrico. Na gastronomia, elas podem ser consumidas frescas ou em conserva. Sua carne tem textura macia e sabor intenso, sendo ingrediente em receitas, como navajas a la plancha.
Chocos
Pouco conhecido pelos brasileiros, os chocos são pequenos moluscos que habitam a costa leste do Oceano Pacífico, próximo da África e Europa. Eles vivem há 200 metros de profundidade e têm hábitos noturnos.
Os chocos têm uma incrível habilidade de mudar de cor para hipnotizar suas presas. Além disso, é considerado um molusco muito inteligente por se lembrar do que comeu, quando e onde depois de meses.
Eles medem entre 40 e 60 centímetros e vivem até 2 anos.
Na gastronomia, sua carne é apreciada por quem ama degustar sabores exóticos. Os chocos são normalmente consumidos de forma frita ou grelhados com um fio de azeite.
Carapauzinhos
Carapauzinho ou jaquinzinhos são uma espécie de peixe presente em diversas partes do mundo, inclusive no litoral brasileiro.
Em Portugal, no entanto, sua presença na cultura e na gastronomia é mais famosa. Lá, são pescados os carapauzinhos usados na produção das conservas da Briosa, nossa fornecedora parceira.
Por serem pequenos, como as petingas, quando in natura, essa espécie é comumente consumida frita. No entanto, esse modo de preparo pode ressecar o peixe.
Já em conserva, os carapauzinhos incorporam-se ao azeite dentro da lata, ganhando suculência e sabor e preservando seus nutrientes. Em receitas, essa conserva pode ser usada em uma grande variedade de pratos.
Uma curiosidade dos carapauzinhos são seus hábitos noturnos, período de maior atividade dos cardumes. Por conta disso, sua pesca é feita à noite.
Conheça mais sobre gastronomia e pescados em conserva com a Fui ao Mar!
Além do glossário, a Fui ao Mar tem conteúdos que você vai amar.
Receitas – acesse a página Receitas para navegar por novos sabores, com receitas maravilhosas.
Inspirações – acesse a página Inspirações para descobrir histórias incríveis sobre a gastronomia e o processo de conserva artesanal de alimentos.
Harmonize – acesse a página Harmonize para conhecer dicas de chef e de bebidas.
Saúde – acesse a página Saúde para aprender sobre nutrição e gastronomia.
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