O aquecimento global é real e já não é mais uma questão de “se”. Sem reduções drásticas na emissão de gases do efeito estufa o mundo pode ficar até 5ºC mais quente até o fim de 2100.
E essa não é a única preocupação. O planeta mais quente também afeta a produção alimentar, as catástrofes naturais e a vida nos oceanos. Ou seja, esse é um desafio mundial, onde todos serão afetados, logo todos devem se dispor a ajudar.
Infelizmente não podemos imaginar o pior cenário, pois ele já está acontecendo. No entanto, podemos mudar os nossos hábitos e contribuir para um mundo mais sustentável e menos afetado pelo aquecimento global.
Neste artigo, você vai entender o que é aquecimento global, como ele afeta a vida marinha e como os governos devem trabalhar para que a realidade seja outra no futuro.
Continue a leitura!
Como o aquecimento global afeta a vida marinha
Entre 300 e 1.000 metros de profundidade vive a maior parte das espécies dos oceanos. Essa é a zona mais rica em biodiversidade e, também, a zona com maior atividade pesqueira mundial, que gera alimento, empregos, economia e receitas deliciosas da Fui ao Mar.
Porém, o aquecimento global impacta diretamente, e talvez em maior escala, os mares, pois eles são responsáveis por um terço da redução dos gases do efeito estufa. No atual momento, os oceanos estão sobrecarregados por dois motivos: a redução dos fitoplânctons, responsáveis pela fotossíntese no mar; e o aumento da emissão de gases poluentes.
Além disso, as temperaturas mais quentes causam uma desaceleração das correntes marítimas, que são indispensáveis para promover a migração de nutrientes e a reprodução de milhares de espécies.
Também é importante destacar que a perda de oxigênio dos oceanos afeta a vida marinha e está ligada indiretamente ao aquecimento global. A destruição de florestas para a agricultura promove uma hipernutrição das águas causada pelos fertilizantes usados no cultivo.
Os nutrientes chegam ao mar e isso aumenta a reprodução e quantidade de algas. Quando elas morrem, causando o fenômeno chamado “sargaço”, consomem uma grande quantidade de oxigênio durante sua decomposição.
Em comparação a 50 anos atrás, os oceanos perderam 2% do nível de oxigênio, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Essa perda foi causada por fenômenos como esse e pode ser ainda pior. Em 2100, esse número pode chegar a 4%.
Desequilíbrio em escala
Como podemos ver, não se trata de um causador ou um afetado. Quando poluímos o planeta toda a cadeia alimentar sofre alterações, causando prejuízos para todos.
O que são os gases do efeito estufa?
O efeito estufa é o fenômeno natural da Terra para manter a temperatura agradável para nossa sobrevivência. Os gases que ajudam no controle da temperatura são o vapor d’água e o gás carbônico (CO2).
Eles funcionam como um cobertor.
Porém, a quantidade acima do normal de gás carbônico provoca um superaquecimento do planeta, o chamado aquecimento global. Como a produção é maior do que o consumo, os gases ficam retidos na atmosfera, elevando a temperatura da Terra.
Nossa maior responsabilidade é evitar o acúmulo desses gases e impedir o superaquecimento da Terra. A maneira simples e prática para resolver isso é a diminuição de CO2.
Os pactos governamentais pelo fim da emissão de gás carbônico
Como ação prática para resolver esse problema, os países estabeleceram um pacto para zerar a emissão de CO2 na atmosfera e impedir o aquecimento da temperatura média da Terra. Os dados de aumento de temperatura são sempre comparados com os anos 1850-1900, início da Era Industrial.
Recentemente, diversos governos discutiram a possibilidade de antecipar as metas de redução da emissão de gases que provocam o aquecimento global.
É uma necessidade baseada em estudos científicos que apontam para um cenário ainda mais grave. A redução de CO2 é necessária para evitar o aquecimento global.
Na meta anterior, os governos se comprometeram a limitar o aquecimento em até 2ºC até 2100. No entanto, os cientistas afirmam que o aumento não pode ultrapassar 1,5ºC.
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Assim, trazemos esse tema tão importante para te inspirar a mudar o mundo a partir do seu dia a dia, com ações mais sustentáveis.
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Foto: Francesco Ungaro / Unsplash